(foto com direitos reservados)
Fui ontem à tarde a
Sabrosa para dar um abraço ao meu amigo e condiscípulo Zé Marques na
apresentação da sua recandidatura à presidência do nosso município. No regresso
passei por São Martinho de Anta para uma visita ao poeta, na sua última morada.
Não gostei do que vi. Na humilde e discreta sepultura, coberta do musgo dos cedros, nenhum
enfeite, nem um raminho de flores. Tive eu próprio de improvisar uma vassoura com
arbustos para lhe varrer a campa e emprestar-lhe um arzinho asseado.
Quase ignorado nos manuais,
nas escolas, nas universidades… só faltava agora encontrá-lo neste abandono, neste
vazio, nesta solidão.
Deixo aqui esta foto dos meus verdes anos de jornalismo (anos 80), que fui ao buscar ao baú das memórias, onde lhe encontrei um dos seus raros sorrisos, que aqui deixo para sublimar o desencanto desta visita.
Deixo aqui esta foto dos meus verdes anos de jornalismo (anos 80), que fui ao buscar ao baú das memórias, onde lhe encontrei um dos seus raros sorrisos, que aqui deixo para sublimar o desencanto desta visita.