(Artigo anterior publicado no JN, cujo contexto
permanece atual)
Se outrora era preciso pagar ordenados aos portageiros (mais subsídio de férias e 13º mês…) e hoje já não há portageiros, tendo ficado apenas uma percentagem mínima, e os demais foram substituídos por máquinas… por que diabo os custos das portagens têm de aumentar?
Será que as máquinas que nos sugam o dinheiro também recebem ordenados, subsídio de férias e 13º mês, e também descontam para a Segurança Social?
Se não, para onde vai o dinheiro, afinal?
Um sistema concebido para servir os cidadãos, se fosse justo, honesto e eticamente íntegro, em vez de subir os custos das portagens, deveria baixá-los.
Pensem nos profissionais (lembro-me especialmente dos professores…) que deixam grande parte dos magros salários em combustível e portagens ao percorrerem dezenas ou centenas de quilómetros para o seu posto de trabalho, e, com o restante, ainda terem de sustentar com impostos este sistema e este Estado maquiavélico.
Cada vez mais me convenço que o Estado (este Estado) não é pessoa de bem.
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