Hoje no jornal i. Que notícia fantástica! Depois, cá estou eu (e
outros como eu) para chamá-las à razão. Ou (re)educá-las. Comigo saberão que a
Natureza e os seres que nela habitam são um bem em risco. Saberão que matar
todo o ser que vive, e fazê-lo por capricho, para saciar o apetite de aventura
e desporto, já não é mais um ato de cultura, mas sim de selvageria. Saberão que,
tal como o homem, os animais também sentem prazer, felicidade, dor, saudade e
sofrimento.
E se alguma vez encontrar
uma das crianças deste acampamento, hei de desafiá-la, quando pensar em matar
um animal indefeso, a olhá-lo no fundo dos seus olhos antes de o abater, e, por
um momento, imaginar-se a trocar de posição com ele.
(ap)