Índice da Obra:
INTRODUÇÃO
PARTE I
Capítulo 1 – Os mouros /muçulmanos na historiografia transmontana
1.1. – Esboço para um enquadramento histórico
1.2 – Os muçulmanos em Trás-os-Montes
Capítulo 2 – A Região como espaço mítico
2.1 – A espiritualidade da paisagem
2.2. – A relação com o sobrenatural
2.2.1 – Alma Penada
2.2.2 – Bruxa
2.2.3 – Diabo
2.2.4 – Fada
2.2.5 – Lobisomem
2.2.6 – Morte
2.2.7 – Olharapo
2.2.8 – Trasgo
Capítulo 3 – Lendas e mitos no quadro da literatura oral tradicional
3.1 – Algumas questões de nomenclatura
3.1.1 – Literatura tradicional/oral/popular
3.1.2 – Tradição oral e património imaterial
3.2 – Géneros de literatura oral tradicional: necessidade de uma delimitação
3.3 – Considerações sobre os conceitos de lenda e de mito
3.3.1 – A lenda
3.3.2 – O mito
PARTE II
Capítulo 1 – Mouros e Cristãos: antagonismo étnico-religioso
1.1 – Uma dualidade assimétrica
1.2 – Auxílio “unilateral” de entidades divinas
1.3 – O “mistério” da descoberta de imagens sagradas
1.3.1 – Escondidas para fugir ao ímpeto destruidor dos mouros?
1.3.2 – Quem (como e porquê) descobre as imagens?
1.4 – Sinais de radicalização da perversidade
1.4.1 – Tributo das Donzelas
1.4.2 – Os Sete Infantes de Lara
1.4.3 – Martirização de santos
1.4.4 – Apedrejamento e incêndio de bens cristãos
1.4.5 – Outras perversidades atribuídas aos mouros
1.4.6 – Marcas de perversidade atribuídas aos cristãos
1.5 – Problematização da convivialidade étnico-religiosa
1.5.1 – Influência perturbadora de símbolos e rituais cristãos
1.5.2 – Relação dos mouros e/ou seus tesouros com o demónio
1.5.3 – Problematização da relação amorosa entre cristãos e mouros
1.6 – Manipulação histórica?
1.6.1 – Equívocos e facciosidades em alguns relatos históricos
1.6.2 – Nova visão do fenómeno árabo-cristão
Capítulo 2 – Actividades e qualidades dos mouros
2.1 – Os mouros míticos
2.2 – Mouros construtores
2.2.1 – Detentores de força sobre-humana
2.2.2 – Actividades subterrâneas e/ou nocturnas
2.3 – Zeladores de refúgios inacessíveis
2.3.1 – Evitam convívio com estranhos
2.3.2 – Uso de estrepes e outros meios como obstáculo aos estranhos
2.4 – Mouros guerreiros
2.4.1 – Luta pela sobrevivência
2.4.2 – Ritualização do mito da guerra
2.5 – Mouros guardiões de tesouros
2.6 – Mouras tecedeiras e fiandeiras
2.7 – Mouras tendeiras
2.8 – Outras actividades e qualidades dos mouros/mouras
2.8.1 – Perigosamente sedutoras
2.8.2 – O canto e o choro das mouras
2.8.3 – As mouras e a obsessão pelo leite
2.9 – Os mouros e o paradigma da alteridade
2.9.1 – Os lugares de “residência”
2.9.2 – O “Eu” vs. o “Outro”: identidade, alteridade e etnocentrismo
Capítulo 3 – Os tesouros e os encantos
3.1 – Os tesouros
3.1.1 – Identificação dos tesouros
3.1.2 – Análise e interpretação dos tesouros, a partir dos “motivos”
3.1.2.1 – Sobre o conceito de motivo
3.1.2.2 – A simbologia do dinheiro e do ouro
3.1.2.3 – A galinha com pintainhos de ouro
3.2 – Os encantos
3.2.1 – O que é um encanto?
3.2.2 – Os seres encantados
3.2.2.1 – O culto da serpente
3.2.2.2 – Os seres encantados e o demónio
3.2.3 – Os objectos mágicos
3.2.4 – Elementos simbólicos de intimidação e obstáculo
3.3 – Como aceder aos tesouros e/ou quebrar os encantos
3.3.1 – Ocasiões propícias: o S. João
3.3.2 – Atitudes sugeridas
3.3.2.1 – Coragem, discrição e anticristianismo
3.3.2.2 – O livro de São Cipriano
3.3.2.3 – Alegorização do trabalho agrícola
3.4 – Insucesso vs. Sucesso na relação com tesouros e encantos
3.4.1 – Insucesso: razões e justificações
3.4.1.1 – Quebra de acordos
3.4.1.2 – Opções erradas dos humanos
3.4.2 – Consequências do “insucesso”
3.4.3 – Consequências do “sucesso”
Capítulo 4 – A Toponímia e outras Etiologias
4.1 – Toponímia: em torno de um conceito
4.2 – Os mouros na toponímia
4.2.1 – Toponímia maior
4.2.2 – Toponímia menor
4.3 – A etiologia dos fenómenos míticos
CORPUS NARRATIVO [composto por 263 lendas]
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
ANEXO 1
ANEXO 2
Recensão a este livro:
Alexandre Parafita escreveu obra ímpar sobre Mitologia