O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) comemora hoje o seu
38º aniversário. São muitos anos de luta pela afirmação do interior e
consagração de uma instituição que é atualmente uma referência nacional e
internacional. Os meus parabéns ao seu presidente, Prof. Orlando Rodrigues.
Na foto, um dos fundadores do IPB, o Prof. Joaquim Lima Pereira, antes de se mudar de armas e bagagens para Bragança, dá uma entrevista a um jovem e modesto jornalista, onde expõe as linhas centrais do seu pensamento para o que pretendia que fosse o ensino superior em Trás-os-Montes. Uma visão estratégica que viu concretizada no IPB, mas também na UTAD, de que foi vice-reitor e Reitor. Um homem que fez mais por Trás-os-Montes do que deputados, ministros e primeiros-ministros que por cá passaram.
Ao mudar-se de Vila Real para Bragança, impulsionou de imediato a criação da Escola Superior Agrária e Escola Superior de Educação, que se tornaram as pedras basilares do IPB. Apostadas em fixar juventude em Bragança, deram início a uma imparável maratona de desenvolvimento local e regional. Ao seu empenhamento e teimosia ficou também a dever-se a salvação da Raça Mirandesa que se encontrava, no princípio da década de oitenta, em fase de extinção. Por tudo o que fez e legou à região é merecedor do nosso perpétuo reconhecimento.
A cidade de Bragança já devia ter dado, pelo menos, o seu nome a uma rua.
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