Para muita miudagem que atravessou os anos 60 e 70, ele era uma espécie de
“Cristiano Ronaldo” dos dias de hoje. A diferença maior estava apenas nos
milhões e cifrões que os distanciam. Porque o seu nome, Fraguito, também
bailava nos gritos da miudagem, em especial nos recreios da escola, onde
disputávamos as “caricas” com o seu rosto e festejávamos os golos que vinham a
preto e branco nos ecrãs da TV. Era um prodígio com a bola nos pés. Voava como
um gavião sobre o relvado. Foi duas vezes campeão nacional pelo Sporting.
Marcou golos decisivos para as vitórias. Foi seis vezes internacional pela
Seleção Nacional. Numa delas, há 41 anos, fez parte desse naipe de heróis de
Portugal que alcançou a famosa vitória contra a França, humilhando-a em pleno
estádio de Colombes, em Paris. Honrou por isso as cores de Portugal. Honrou a
Pátria.
AP