O
teatro vive de ficções, mas sobrevive, quase sempre, no seio de uma realidade
cruel, a da indiferença de quem governa a cultura, onde, no lusco-fusco dos
palcos vazios, agoniza uma mentalidade neoliberal conspurcada na fealdade do
seu próprio absurdo.
Neste
dia, presto a minha homenagem a todas as companhias de teatro. Em especial às
que labutam no interior rural. E uma palavra de reconhecimento à FILANDORRA - Teatro
do Nordeste, pela forma inteligente e ousada como tem levado ao palco alguns
dos meus livros.
AP